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mari novembro 1st, 2008

http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/se/htm1/se12_07.htm

Articulação compatível com a escala 1:50.000 (IBGE)
Ponto central da imagem: Latitude: 11º07’30’’
Longitude: 37º07’30’’W

Descrição Da Bacia:
O rio Vaza Barris nasce no município de Uauá, no estado da Bahia e deságua no Oceano Atlântico, no estado de Sergipe. Seu comprimento total é de 330Km, dos quais apenas 152 km estão no Estado de Sergipe.
A área total da bacia hidrográfica é de 17.000 km2, sendo apenas 15%, ou seja, 2.559 km2  localiza-se no estado de Sergipe. Apesar de sua significativa área hidrográfica, a descarga na Bahia é intermitente e é apenas no Estado de Sergipe que o Vaza Barris se torna um rio perene.
O manguezal cobre uma superfície de 60,56 km2 e a espécie vegetal predominante é Rhizophora mangle, que ocorre nas margens estuarinas dos rios e nas ilhas e ilhotas até o limite de intrusão salina. A água salina penetra até aproximadamente 20 km acima da foz do rio.

Principais afluentes em Sergipe: rio das Pedras, rio Chinduva, rio Pamaropama, rio Tejupeba, rio do Lombo, rio Jacoca, rio Salgado e rio Traíras.

Municípios de  Sergipe inseridos na bacia hidrográfica: Carira, Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, São Domingos, Simão Dias, Lagarto, Aracaju, São Cristovão, Itaporanga D’ajuda.

Importância Econômica:

• Abastecimento doméstico, sem prévia ou simples desinfecção.
• Abastecimento doméstico, após tratamento convencional
• Irrigação de hortaliças, ou plantas frutíferas;
• Recreação de contato primário (natação, esqui aquático e mergulho).
• Preservação de peixes em geral e de outros elementos da fauna e da flora;
• Dessedentação de animais;
   

Curiosidades: As pesquisas históricas comprovam que o litoral do atual Estado de Sergipe, situado entre os rios São Francisco e Real, teria sido visitado pela primeira expedição exploradora que, em 1501, veio ao Brasil comandada por Gaspar de Lemos.  Justifica-se essa “visita” pela impossibilidade do desembarque das naus na altura do estuário do São Francisco, encontrando, logo depois, praias de fácil desembarque e que serviriam de ancoradouro para os navios dessa frota.  Foram elas próximas ao atual rio do Vaza-Barris.
Nesta estada, os portugueses descobriram que a área era rica em canafístulas – planta medicinal conhecida no Oriente e um dos produtos do comércio da época dos grandes descobrimentos – o que deixou uma lembrança no roteiro das navegações, tratando-se do primeiro ponto em que desembarcavam e mantinham relação de comércio com os indígenas. 

Texto escrito por: Juliana F. V. Munduruca

Referências Bibliográficas:
ALCÂNTARA, A. V. (coord.). Consultoria para elaboração do relatório de avaliação ambiental (raa) que subsidiará a obtenção da licença de operação para a atividade de produção marítima de petróleo e gás natural das unidades da Bacia de Sergipe. Relatório técnico final apresentado à Petrobrás em atendimento ao contrato 120.2.064.00-7 PETROBRÁS-FAPESE e Convênio 93/000 FAPESE- UFS Aracaju: Núcleo de Estuários e Manguezais – Universidade Federal de Sergipe, 2000a. 3v. 724f.
ALCÂNTARA, A. V. Avaliação ecológica preliminar do estuáario do rio Vaza-Barris (período chuvoso de 1999). Relatório Técnico do Convênio 42/99 UFS/FAPESE Contrato 09/99 JICA/FAPESE apresentado à Equipe da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). Aracaju, 1999a. 110p.
Brasil visto do espaço. Disponível em: http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/. Acessado em: 10/10/02.
Classificação dos rios de Sergipe. Disponível em: http://200.199.118.140/adema/classificacao.html. Acessado em: 22/10/02.
Conheça Sergipe. Disponível em: http://www.trt20.gov.br/conheca_sergipe/dados_geograficos.htm. Acessado em: 22/10/02.
www.semarh.se.gov.br

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